Igrejas Reformadas Continentais
As Igrejas Reformadas Continentais são uma família de denominações protestantes oriundas da Reforma Protestante do Século XVI e conectadas historicamente por sua doutrina calvinista. O termo Continental é usado para diferenciá-las das demais igrejas da Tradição Reformada e refere-se a origem destas igrejas na Europa continental, enquanto que as igrejas presbiterianas e congregacionais surgiram nas Ilhas Britânicas. No Brasil, os maiores representantes são as Igrejas Reformadas do Brasil e Igrejas Evangélicas Reformadas no Brasil. As igrejas presbiterianas e congregacionais também são igrejas reformadas e formam uma família denominacional com as igrejas continentais.[1][2][3][4][5][6]
As primeiras igrejas reformadas continentais, surgiram no Século XVI na Reforma Protestante na Suíça, Hungria e França e espalharam-se por todo o Continente Europeu. Assim a teologia das igrejas continentais foi fortemente influenciada pela Reforma Suíça e os personagens mais influentes na formação destas igrejas foram Ulrico Zuínglio, Martin Bucer, Heinrich Bullinger e João Calvino.[5]
A partir da migração e missões, igrejas com a tradição reformada continental foram formadas em vários países. No Brasil as Igrejas Reformadas do Brasil e Igrejas Evangélicas Reformadas no Brasil são os maiores grupos de igrejas reformadas continentais.[7]
Doutrina Reformada é expressa em várias confissões. Algumas confissões são partilhados por muitas denominações. Denominações diferentes usam diferentes confissões, geralmente com base em razões históricas. Algumas das confissões ainda comumente em uso são:
- Confissão de Fé Francesa (1559)
- Três Formas de Unidade[7][8]
- Catecismo de Heidelberg (1563)
- Confissão de Fé Belga (1566)
- Cânones de Dort (1619)
- Segunda Confissão Helvética (1566)[9]
Algumas igrejas continentais adotam também os padrões presbiterianos que incluem:
- Confissão de Fé Escocesa (1560)
- Símbolos de Westminster
- Confissão de Fé de Westminster (1646)
- Breve Catecismo de Westminster (1649)
- Catecismo Maior de Westminster (1649)
As igrejas reformadas continentais geralmente adotam uma política presbiteriana de governo eclesiástico,[10] que funciona como concílios, decidindo por assembleias de ministros ordenados, tendo o Sínodo como órgão máximo. Todavia, algumas igrejas mantiveram o sistema de governo episcopal, tais como a Igreja Reformada na Hungria, Igreja Reformada na Romênia, Igreja Reformada Evangélica na República da Polônia e Igreja Reformada Húngara na América.
- ↑ «Diferença entre presbiterianos e reformados». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «Igrejas Reformadas Continentais». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «Igrejas Reformadas Continentais na Nova Zelândia». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «História das Igrejas Reformadas». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ a b «Reforma Continental». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «Gutemberg: Igreja Reforma Continental». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ a b «Igrejas Reformadas no Brasil». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «Doutrina das Igrejas Reformadas no Brasil». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «Doutrina das Igrejas Reformadas Continentais». Consultado em 23 Nov. 2016
- ↑ «Formas de governo das Igrejas Reformadas Continentais». Consultado em 23 Nov. 2016
Other Languages
- Afrikaans
- Alemannisch
- العربية
- Català
- Čeština
- Dansk
- Deutsch
- Ελληνικά
- English
- Esperanto
- Español
- Euskara
- Suomi
- Français
- Hrvatski
- Magyar
- Interlingua
- Bahasa Indonesia
- Italiano
- 日本語
- 한국어
- Latina
- Lëtzebuergesch
- Lietuvių
- Latviešu
- Malagasy
- Bahasa Melayu
- Plattdüütsch
- Nederlands
- Norsk bokmål
- Occitan
- Polski
- Română
- Русский
- Simple English
- ไทย
- Türkçe
- Українська
- 中文
Copyright
- This page is based on the Wikipedia article Igrejas Reformadas Continentais; it is used under the Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 Unported License (CC-BY-SA). You may redistribute it, verbatim or modified, providing that you comply with the terms of the CC-BY-SA.